À espera de Sua vinda
No meio da noite, entre as angústias e as dificuldades do mundo, o cristão não se desespera. Vive continuamente à espera. Marana-Tha, “Vem, Senhor Jesus!”, é a sua insistente súplica, que se eleva do coração que não deixa apagar a chama da fé e da esperança. E Jesus vem. Não decepciona. Talvez não chegue quando e como gostaríamos, mas vem. Pode até atrasar e decepcionar nossas expectativas, mas chegará. Retornará como noivo, e não como juiz implacável e severo cobrador. Ele voltará, e nós somos chamados a vigiar, esperar por Ele com confiança. Sejamos honestos: quantos de nós ainda acreditam nesse retorno? No entanto, a espera é a principal característica de quem procura a Deus. Uma espera diligente, que acorda e age conforme Sua vontade. O risco de cochilar está sempre presente. O perigo de viver como se Jesus não existisse é palpável em nosso cristianismo diluído e inconclusivo. Acolhamos esta parábola como uma advertência severa, como um convite a não desistir, como um choque para nossa tibieza (Paulo Curtaz). Vigiemos com alegria, esperando o retorno do Esposo. Estar vigilante na espera do Senhor que vem de repente significa permanecer fiel à vontade do Pai, viver conforme as bem-aventuranças, fazendo aquelas obras de amor com base nas quais o julgamento final será feito. Esta é a verdadeira «sabedoria» cristã: realizar com perseverança a vontade do Pai que o Senhor Jesus revelou definitivamente. Na parábola do Juízo Final (Mateus 25:31-46), o Senhor nos mostrará em detalhes quais boas obras devemos fazer enquanto esperamos por Sua vinda.