Bispo rebelde contradiz a igreja…
Dom Pedro Casaldáliga continua sendo um símbolo de contradição em nossos tempos conturbados na sociedade e também na igreja.
Este domingo, quase em preparação a nossa reunião de equipe de articulação da Família Comboniana, fomos ao Centro Social de São Paulo ver a exposição “D. Pedro Casaldáliga, profissão, Esperança”. Foi um momento privilegiado para conhecermos aspectos da sua vida e obra, muito especialmente o que se refere ao povo com quem ele compartilhou toda a sua vida e serviço.
Sua vida foi sempre pautada pelo trabalho em prol dos mais pequenos e os desfavorecidos, principalmente os povos indígenas.
Através de fotos de Joan Guerrero e breves poesias de Dom Pedro nos sentimos envolvidos e questionados pelo seu testemunho de vida e pela sua opção assumida até às últimas consequências.
Um detalhe significativo foi a sua opção no momento em que foi nomeado e tomou posse como bispo em S. Félix da Araguaia, em 1971 ao escolher “um anel de tucum, um chapéu de palha típico do sertão e um remo indígena como símbolos de sua hierarquia eclesiástica” (Cf. Filme que descreve sua trajetória: Descalço sobre a Terra Vermelha).
Na mesma linha de pensamento e compromisso, veja também o texto de Roberto Romano: “Sob seu impulso, a Igreja de São Paulo distribuía esperança, fé, caridade para todos”
Fotos: da mesma exposição no CSSP, tiradas por #familiacomboniana