
CNBB: PEC 241 elege os pobres para pagarem a conta
Crítica contundente contra aprovação da PEC 241. A entidade católica lembra que a medida não estabelece nenhum teto para pagamento dos juros da dívida pública e diz que a PEC é “injusta e seletiva”.
“Não fazer os pobres participar dos próprios bens é roubá-los e tirar-lhes a vida.”
(São João Crisóstomo, século IV)
A nota da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil criticando a PEC 241 soma-se a declarações pessoais de numerosos bispos e cristãos no País e se inspira na Doutrina Social da Igreja e no ensinamento dos padres da Igreja.
Considera essa emenda constitucional como “injusta e seletiva”. Coloca-se do ponto de vista dos mais necessitados e que mais sofrerão suas consequências, solicita um debate amplo e democrático sobre o tema e espera que se reverta o caminho de aprovação dessa PEC.
Os Missionários Combonianos do Brasil se somam a esse apelo e se empenham a debater esse tema em suas comunidades e atividades.
Não deixe de acompanhar esta importante declaração do conselho permanente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, acabada de sair.
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Em reforço desta declaração, o arcebispo primaz de Salvador, Dom Murilo Krieger, desafiou a sociedade brasileira este domingo, em tom de provocação, ao perguntar: “Se a PEC 241 é tão boa assim, porque seu conteúdo não foi colocado para a sociedade discutir? Por que foi aprovada pela Câmara Federal tão rapidamente?” Leia na íntegra a declaração do arcebispo…