
Festa de São Daniel Comboni: Viagem inédita!
Este homem nasceu em Limone, no norte da Itália, junto à margem do lago Garda. Neste lugar maravilhoso, que hoje continua a ser pólo de atração turística. Mas para nós e para Comboni foi o lugar que plasmou a sua pessoa, seu caráter, sua fé e toda a sua pessoa.
A abertura geográfica natural da paisagem sobre o lago ajudou a configurar a abertura do nosso fundador a outros mundos, de um modo todo especial, durante a adolescência e juventude, pois progressivamente foi sonhando com a missão, primeiramente no Japão e a seguir na África central, como de fato veio a acontecer.
Hoje nós todas e todos, filhos de Comboni, estamos chamados a continuar esta herança, uma vez que seguir os seus passos é e será sempre mais o nosso horizonte. Estamos celebrando a festa do dom da vida que este santo ofereceu a Deus, reconhecendo-o nos irmãos africanos esquecidos. Foi às 10 horas da noite de 10 de Outubro de 1881 que Daniel Comboni consumou e levou ao ‘calvário’ sua cruz. Ele que sempre rezava e pedia que Deus que, pela cruz, continuasse a obra de salvação em favor dos africanos.
Nos lugares onde vivemos e trabalhamos somos hoje a continuação da obra de Comboni, que sonhava, ao declarar: “Quisera ter mil vidas para as consumir em favor da África” (Escritos, 2271). Nós atualizamos pois sua vida, seu serviço e sua entrega, como serviço ao irmão ou irmã!
Desde o início, Comboni sonhou com uma obra católica, envolvendo todas e todos. ele chamou leigos e padres, irmãs e jovens, africanos, asiáticos e europeus e com todos colaborou e trabalhou. Nós temos o mesmo desafio e ele nos inspira a continuar a sua intuição: trabalhar com todas e todos os que tem boa vontade e sonham com uma humanidade nova, sonhada por Deus para os seus filhos e filhas.
Limone sul Garda, lugar do nascimento e Cartum, no Sudão do Sul, onde Comboni faleceu, recordam-nos que se deixarmos Deus atuar em nós, Ele continuará hoje também fazendo maravilhas, tal como aconteceu na vida de S. Daniel Comboni. Que ele interceda por nós hoje e sempre, para aceitarmos sempre mais o convite do papa Francisco para sermos uma igreja em saída, em direção às periferias… (AE, 46)